quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OFICINA NACIONAL DA ABEPSS 2011





Divulgando a Oficina Nacional da ABEPSS 2011.
PROGRAMAÇÃO.....




 
divulgando pessoal... abs... Camila Vasconcelos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

XXXIII ENESSS - Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social UNESP/ FRANCA 2011

             No ultimo dia 22 de Julho, Franca - SP foi eleita a proxima Coordenação Nacional da Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social, segue abaixo a nova Coordenação Nacional:

GESTÃO 2011/2012
CHAPA: Pés no chão “A Cabeça pensa onde o pé pisa”

Secretaria Geral:
Larissa Alves – Lali (UFS/ região III)
Responsável pela região. III e II
Contato: larissab8@hotmail.com – Tel: (79) 9122 – 6715

Coordenação de Relações Internacionais:
Juliana Fritzen - ( região VI)
Contato: juliana.fritzen@gmail.com – Tel:

Coordenação de Formação Político Profissional
Rayara Fernandes (UFES/ região V)
Responsável pela região V
Contato: rayarafernandes@gmail.com – Tel: (27) 9989 – 4897

Deyse Pimenta (UFRJ/ Região V)
Responsável pela região IV
Contato: deise.pimenta@yahoo.com.br – Tel: (21) 8147 - 9371
Coordenação Opressões
Daniella Scheidt (UFSC/ região VI)
Responsável pela região. VI
Contato:
dani_a_sch@hotmail.com – F: (48) 8467 – 0320

Taciane Couto (UFJF/ região V)
Contato: goncalves.taciane@gmail.com Tel: (21) 84330274
Coordenação de Finanças
Carolina Garcia (PUC - MG/ região V)
Responsável pela região I
Contato: carolgarcia.m@hotmail.com – Tel: (31) 8845 – 9024 ou 9321 - 4251
Coordenação de Comunicação
Josuel Rodriguês (CEUNSP/ região VII)
Responsável pela região VII
Contato: josuel.itu@gmail.com – Tel: (11) 8707 - 3326
Wanderson Magalhães (UFRJ/ região V)
Responsável pela região I
Contato: wandersonmagalhaes@yahoo.com.br tel: (21) 87609415 (21) 76918325
Coordenação de Cultura
Sheila Rothe (UFPR - Litoral/ região VI)
responsável pela reg. VI
cris-cheila@gmail.com Tel: (43)
Coordenação de Movimento Sociais
Thalita Miranda (UNIFESP- SP / região VII)
Responsável pela região. VII
Contato: thalitavmiranda@gmail.com ou
thalitavmiranda@yahoo.com.br
Tel: (11) 8982 – 3119,

 texto da chapa:


"
Organização Movimento Estudantil de Serviço Social MESS:


Campanha Financeira:
Criar mecanismos de esclarecimentos junto aos estudantes da importância das inscrições nos encontros, entendendo que esses fóruns financiam a ENESSO em suas ações e campanhas para a formação de sua base;
Desenvolver política financeira que articule a financeirização das ações e o trabalho de base, de forma a pensar uma campanha com produção de bottons, chaveiros, camisas, agit/prop como forma de divulgar a entidade e ao mesmo tempo buscar criar uma identidade do estudante com a ENESSO.
Fomentar o debate com os estudantes sobre a importância do pagamento das anuidades pelas entidades, compreendendo politicamente este processo já que esta garante a realização das campanhas da executiva, como financiamento de passagens, reprodução de material.
Repasse financeiro trimestral para garantir uma política financeira transparente.
Campanha de Comunicação:
Criação de um site e boletim informativo da ENESSO para a socialização dos debates do MESS, informações, campanhas, repasses das regiões, lutas com a finalidade de uma aproximação com @s estudantes, assim como, a manutenção do blog, facebook, Orkut e a lista da ENESSO;
Produção de vídeos com ex militantes do MESS colocando a importância de se construir a ENESSO com o intuito de fortalecer a identidade da entidade;
Ressaltar a articulação com outras entidades da categoria, estudantis e movimentos sociais;
Realizar seminários nas escolas sobre precarização do ensino superior como estratégia de fomentar o debate da Campanha “Educação não é fast-food” junto à categoria.
Ampla divulgação do ABC do MESS para orientação dos coordenadores regionais e secretários de escolas na operacionalização do trabalho de base.
Desafios: Construção do MESS pela base. Priorizando a participação ativa das estudantes. Constante articulação dos coordenadores regionais com os nacionais.


UNIVERSIDADE
Para a construção de uma universidade verdadeira popular,é imprescidivel que a ENESSO potencialize a criação de espaços democráticos de discussão, juntamente com técnicos-administrativos, professores, demais estudantes, sindicatos e movimentos sociais de maneira a construir e difundir na sociedade, um programa mínimo que contemple uma transformação verdadeira das universidades brasileiras, referenciá-la numa perspectiva de classe.
É primordial construir a luta pela universalização do ensino superior, pelo aprofundamento da democracia nas “IES” conjuntamente com as comunidades e trabalhadores que hoje estão fora delas, por condições de permanência e para que o conhecimento produzido nas “IES” sirva aos interesses da classe trabalhadora na luta por um projeto societário socialista. Um primeiro passo nesta articulação é a construção do 1º Seminário Nacional de Universidade Popular, onde nós da ENESSO e outros setores da comunidade universitária e do movimento estudantil e popular, estamos buscando construir um projeto de universidade “para além do capital”.


É preciso enfrentar a estratégia das elites em subverter toda a educação ao seu projeto particularista,
classista, a qual objetiva difundir seus interesses privados como se fosse o interesse de todos”.
Gramsci
Movimento Social, Cultura e Opressões.
É um movimento próprio do Capital criar aparelhos ideológicos que legitimem seu modo de produção, garantindo uma sociabilidade que naturalize sua exploração e suas desigualdades e disparidades sociais. Todavia esse processo de naturalização e padronização traz em seu interior o elemento da opressão. Apesar da cultura imposta na sociedade capitalista, de produzir e reproduzir valores burgueses, entendemos também que há nela a possibilidade de resistência em que, grupos, povos e comunidades buscam reforçar sua identidade negando a idéia que lhe é imposta da hierarquização da cultura.
A mídia na nossa sociedade é monopolizada pela classe dominante e indispensável para a reprodução de sua ideologia. A criação de instrumentos de comunicação popular e a disputa dos espaços já existentes é indispensável para dar voz a quem não tem. Urge a necessidade de que a classe trabalhadora organizada, privada pelo capital que monopoliza os meios de comunicação, crie espaços alternativos para divulgar seus projetos societários e suas ações, além de se apropriar dos instrumentos já existentes.
Compreendemos o Movimento Estudantil como um movimento social e que suas lutas também são populares, e para concretizá-las entendemos ser indispensável a articulação com movimentos sociais comprometidos com a luta da classe trabalhadora, assim como outras formas organizadas de resistência como comunidades tradicionais, arte de rua etc.
A opressão machista é fruto da organização patriarcal em nossa sociedade, organização essa que é anterior ao capitalismo, mas que é potencializada e intensificada por este. É necessário compreender a fundo a origem e organização do patriarcado, de onde surge a heteronormatividade (que é a regra que define como cada sexo deve se comportar), a homofobia e uma série de opressões. Devemos reconhecer o acúmulo do movimento feminista no que tange à auto-organização das mulheres e estimular espaços auto-organizados para fortalecer as mulheres e sua luta.
A violência étnico-racial também tem origem profunda na sociedade brasileira. A dizimação dos povos indígenas, a escravização dos povos africanos, a lei de terras, etc, são parte da estrutura racista de nossa sociedade. Também é necessário aprofundar neste debate, estimular espaços auto-organizados de negras e negros, que fortaleçam a construção da identidade e a luta.
Isso faz parte dos principais elementos de intensificação da exploração da classe trabalhadora. Quando essa classe trabalhadora se coloca contra essas opressões se organizando em movimentos sociais, o capital utiliza-se de seus instrumentos burocráticos e ideológicos para reprimir e criminalizá-los. Reforçamos nossa escolha de classe nos colocando lado a lado com o movimento LGBT, feminista e negro. Isso se faz fundamental no MESS: essencialmente composto por mulheres, negras e negros. Assim contribuímos para a construção de uma identidade do movimento estudantil.
Para a efetivação do programa elencamos como propostas prioritárias a construção dos Estágios interdisciplinares de Vivência (EIV); Curso Realidade Brasileira (CRB), construção do Tribunal Popular: Estado brasileiro nos bancos dos réus, Marcha Mundial de Mulheres, o Comitê Contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, Comitê Contra o Extermínio da Juventude Negra e outras campanhas junto com os movimentos classistas de gênero, LGBTTT, etnia e raça, entre outros.

Formação Profissional
Na década de 80 vivenciamos um período de efervescência social no país. Exemplo disso foram as greves do movimento sindical no abc paulista, o surgimento do MST, a rearticulação do ME, vinculados ao projeto de redemocratização do Brasil. O Serviço Social que já vinha se aproximando da discussão da teoria social crítica, revendo seus posicionamentos e recusando a sua origem conservadora, teve seu ápice no Congresso da Virada, onde @s representantes da classe trabalhadora substituíram os representantes da ditadura na mesa de abertura.
A inserção do Serviço social nas lutas da classe trabalhadora provocou mudanças no direcionamento político da profissão materializados na Lei de Regulamentação da profissão, 1993, no Código de Ética, 1993 e nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS, 1996. Esse processo demarca a defesa de um novo projeto de profissão que se articula também a um projeto societário, pautado na emancipação da classe trabalhadora; na defesa da formação de um profissional crítico, interventivo e propositivo, capaz de pensar e elaborar respostas profissionais que potencializem o enfrentamento da questão social, a partir de uma análise de totalidade pautando a liberdade como valor ético central coloca a profissão como um dos sujeitos na construção de uma outra sociabilidade para além do capital.
A partir da década de 90 o Brasil experimentou da cartilha neoliberal que teve na contra - reforma do Estado o seu ponto alto. Foi nesse período que verificamos privatizações em massa, a redução/congelamento de verbas para as políticas sociais, mercantilização das políticas públicas que propiciou um aumento de vagas no ensino superior sem a garantia do tripé ensino, pesquisa e extensão.
É perceptível o avanço desmedido dos cursos de graduação pagos - presenciais e a distância que transformam a educação de direito em serviço com vistas a uma formação aligeirada, massificadora, sem reflexão crítica; bem como o descaso com a universidade pública em nosso país que não dispõe de investimentos suficientes para a sua manutenção. A ausência de políticas de assistência estudantil, de residências universitárias, creches, bolsas de pesquisa, ou seja, de políticas de permanência dos estudantes na universidade são expressões dos ataques contínuos a uma formação profissional de qualidade referendada no Projeto Ético-Político Profissional.
No caso do ensino a distancia há particularidades que exaltam a precarização não só do ensino, mas da própria formação profissional, onde podemos encontrar:
- a supervisão acadêmica do estagio sendo realizada em turmas de 50 alunos, sem a presença do profissional em sala de aula, e muitas vezes realizada por profissionais que não são graduados em Serviço Social, ou mesmo em exercício ilegal da profissão;
- ausência da relação professor-aluno, tendo intervalo de 20 a 40 dias entre as aulas presenciais; apostilas que sintetizam textos ao máximo, com o objetivo de encurtar e aligeirar o processo de formação, onde Marx por exemplo é trabalhado em um capitulo de três paginas;
- há ainda a ausência das próprias avaliações na instituição, que aprova o aluno sem o mínimo de acompanhamento acadêmico.
Dentro desses pressupostos reafirmamos a incompatibilidade do ensino a distancia com uma formação profissional crítica, comprometida com o Projeto Ético Político da profissão. O ensino a distancia é atualmente a expressão máxima de precarização do ensino superior, mas que não se esgota nessa modalidade de ensino, encontrando, tanto nas Universidades Públicas como nas instituições privadas e presenciais de ensino, expressões da precarização do ensino.
Frente a essa realidade entendemos que é fundamental defendermos de forma intransigente a/o:
- Implementação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS;
-  Projeto Ético-político do Serviço Social.
- Apoio às greves dos servidores técnicos das Universidades Federais
- Apoio à paralisação prevista dos professores, promovidas pelo ANDES (agosto)
- Construir com outras executivas e entidades um instrumental de avaliação do ensino superior.
- Em favor da implementação da Política Nacional de Estágio pelas escolas, compreendendo que o estágio tem sido utilizados como forma de precarização das condições de trabalho e substituição do profissional pelo estagiário.
- Na luta pela implementação das 30horas semanais para os Assistentes Sociais e manutenção desta, sem redução de salário.
- Aprofundar a articulação entre CFESS/CRESS, ABEPSS e ENESSO.
- Seguir na construção do Plano de Lutas das entidades de Serviço Social."
Sabemos que sempre haverá disputas no MESS, é uma pena que os ataques que ocorrem nos ENESS´s enfraquecem cada vez mais a participação dos novos estudantes, que ao chegarem no Encontro se deparam com meias verdades, com mentiras até...o que será do MESS quando esses grupos que se atacam politicamente se formarem academicamente? o MESS será instinto?, pois os novos estudantes se afastam das lutas ao ver como se dá o process(quem quer estar no meio do fogo cruzado sem saber o que tá acontecendo?), vamos refletir em como está se dando nossos encontros...estamos deixando de lado as discussões pertinentes ao nosso curso e dando espaço a picuinhas...a debates falsos..a ataques politicos e pessoais...vamos crescer academicamente e politicamente...crescer e não fingir que estamos do lado do grupo certo, pois suas palavras nos encantam e fazem nossos olhos brilharem...vamos conhecer o novo...dá espaço ao novo... vamos conhecer para depois criticar...vamos ao debate critico e limpo e nao aos ataques pessoais...vamos ser criticos e não cretinos...vamos avançar e não regredir na luta...posso estar quase idosa no MESS, a paixão pela militancia no meu curso me enchia os olhos...com o passar dos anos o brilho está se apagando pois a minha luta hoje é a luta de poucos...pois o MESS está se envenenando de pecuinhas e mentiras...de falsidade e descursos baratos...aqueles que tanto gritavam : "...nas ruas, nas praças...quem disse que sumiu? aqui está presente o movimento estudantil!"  hoje sussurra...a voz está morrendo e muitos deles nem acreditam e nem compreendem o significado...ontem a palavra de ordem hoje um jargão falso...uma mentira....cadê aquele Movimento Estudantil tão combativo?...nas ruas e nas praças?...de cara pintada?... com badeiras e cartazes de protesto? ....quem vem de fora e não conhece o processo...acha que as pessoas que participam desse "circo" são loucas....ou no minimo insanas...que dá no mesmo....vamos pessoal a vante...nossa profissão é de carater combativo...e não um mero veiculo de propagação de sonhos de lutas e nada mais... vamos às ruas...de cara pintada se preciso for...fortalecendo e abarcando as lutas....porque somos ENESSO e ENESSO é para lutar!!!....


Camila Vasconcelos